Os homens e os felinos, desde os primórdios, caçam, matam e comem.

Os humanos, os felinos e tantos outros animais, desde os primórdios, caçam, matam e comem, procriam e morrem. É a natureza deles e jamais foram taxados de assassinos. De um passado remoto aos dias de hoje, os humanos passaram a domesticar alguns animais tanto como servos ou alimento, aves, suínos, caprinos, ovinos, bovinos, equinos e muares. Recentemente e só recentemente, uma minoria passou a chamar os animais de assassinos pelo fato de caçarem, matarem e comerem a caça, o alimento que a natureza lhes dá. O mesmo tratamento da pecha de assassinos se estendeu aos segmentos da produção animal, aos criadores e abatedouros de animais para o consumo. Curiosamente, os vegetarianos e os defensores dos “direitos dos animais”, lideram os xingamentos. Num filme recente sobre uma baleia, os produtores deram-lhe o título de “Orca, a baleia assassina.” Para uma grande parte dos vegetarianos, os criadores e os donos de abatedouros de bovinos, por exemplo, são assassinos. Quem consome o produto, passa a ser cúmplice dos assassinatos.

Curiosamente, muitos deles defendem o aborto e apoiam o casamento gay, fazendo par com 99% da imprensa e dos meios de comunicação. Chegaram a achar normal uma propaganda do “bolsa dentadura”, episódio conhecido nacionalmente com o romance de duas octogenárias que se beijam na boca em horário nobre de televisão, reprisando a cena entre dois marmanjos que viraram heróis nacionais, servindo de propaganda ao comunismo fascista dos regimes totalitários que campeiam no mundo. Sou cristão e ocidental, insisto. Meu lema, Dominus illuminatio meã, o Senhor é minha luz.